O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, saudou a decisão da Agência da Cultura das Nações Unidas (ONU) em acrescentar o Museu Nacional de Arte Ocidental (Kokuritsu Seiyo Bijutsukan) à lista de Patrimônio Mundial.
O comitê do Patrimônio Mundial da Unesco anunciou a decisão no domingo (17), em Istambul, na Turquia. A reunião foi adiada pela tentativa de golpe de estado no país.
O museu, que é dedicado exclusivamente à arte do ocidente, foi construído em 1959 a partir da Coleção Matsukata, e está instalado em um prédio projetado pelo arquiteto francês Le Corbusier.
Localizado em Ueno, no distrito de Taito, em Tóquio, o Museu Nacional de Arte Ocidental possui um acervo de obras de arte do século XV ao século XX. O prédio principal abriga a seção de pinturas anteriores ao século XVIII, com obras importantes de autores como Veronese, Rubens, Van Ruysdael e Ribera.
Com a designação do museu, que já havia sido indicado anteriormente em duas ocasiões, o Japão agora detém 20 obras designadas como Patrimônio Mundial da Unesco.
Em nota divulgada domingo, Abe afirmou que está profundamente grato aos profissionais e voluntários que cuidam do museu. O premiê prometeu ainda que seu governo ampliará os esforços para preservar o museu, a fim de que as gerações futuras possam continuar a usufruir do local.
Em conferência de imprensa, o chefe da Agência de Assuntos Culturais do Japão, Ryohei Miyata, disse que está muito feliz com a designação. “O reconhecimento como Patrimônio Mundial faz do museu um admirável exemplo para jovens japoneses que estudam arquitetura”.
A diretora geral do museu, Akiko Mabuchi, falou da felicidade pela decisão da Unesco, que ela pensava não ocorrer tão cedo em vista da tentativa de golpe ocorrida na Turquia.
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