Do Mundo-Nipo
A segunda semana de setembro será marcada pela divulgação de importantes indicadores econômicos de vários países, principalmente das três maiores economias do mundo, Estados Unidos, China e Japão, respectivamente nesta ordem, bem como da zona do euro.
Os números sobre os novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos são um dos indicadores mais aguardados pelo mercado global. Isso porque o índice é visto com grande peso na tomada de decisões do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), que tem reunião marcada este mês e na qual é esperado que a entidade decida sobre a data da elevação da taxa de juros na maior economia do mundo.
Nos Estados Unidos, as taxas de juros estão em níveis muito baixos (perto de zero), desde a crise financeira de 2008. Juros altos por lá atrairá investimentos atualmente investidos em países emergentes, como o Brasil.
Confira abaixo o guia dos principais dados macroeconômicos no decorrer da semana:
Segunda-feira (7 de setembro)
A semana arrancou com a reabertura dos mercados chineses depois de cinco dias de inoperantes devido às comemorações do aniversário da II Guerra Mundial. A segunda-feira também foi marcada pelos feriados do Dia da Independência no Brasil e do Dia do Trabalho nos EUA, portanto, os mercados financeiros nesses países estiveram inoperantes.
Terça-feira (8 de setembro)
Nesta terça-feira (8) será divulgado os números da balança comercial da China em agosto. O Japão apresentará o saldo da balança comercial e das transações da conta corrente de julho, enquanto na Europa serão conhecidas as balanças comerciais da Alemanha e da França, também em Julho, bem como o valor preliminar do PIB da zona euro no segundo trimestre.
Quarta-feira (9 de setembro)
Serão divulgados dados sobre a balança comercial de Portugal em julho.
Quinta-feira (10 de setembro)
Na quinta-feira, Japão e China divulgam importantíssimos dados sobre a inflação em agosto, com destaque para o índice de preços ao consumidor japonês, indicador considerado chave para o Banco do Japão (BoJ, banco central japonês) em sua meta de alcançar os 2% de inflação ainda em 2016.
Na Europa, o Banco de Inglaterra reportará as conclusões de sua reunião sobra a atual política monetária do país. Serão ainda divulgados os dados da produção industrial de Espanha e França, relativos a julho; taxa de desemprego em julho na Grécia; taxa de inflação de Portugal relativa a agosto.
Nos Estados Unidos, serão conhecidos importantes números do mercado de trabalho, que são essenciais para a formulação de expectativas em relação à reunião do Federal Reserve, este mês.
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