Do Mundo-Nipo com Agências
O Banco Mundial reduziu as previsões de crescimento para a economia mundial, mas ainda espera que o Produto Interno Bruto (PIB) global acelere este ano ante 2014. O relatório “Perspectiva Econômica Global”, divulgado na terça-feira (13), alerta de que os riscos para o cenário “continuam inclinados para o lado negativo” e os preços do petróleo devem continuar baixos este ano. O documento fala ainda do temor de uma “persistente” fraqueza na zona do euro e no Japão.
As novas projeções do Banco Mundial apontam que a economia mundial deve crescer 3% em 2015 e 3,3% em 2016, ambas acima do nível de 2,6% de 2014. As estimativas, porém, são menores do que as feitas em junho, quando a instituição divulgou o relatório anterior com perspectivas para a economia mundial. Naquele mês, a aposta era de expansão de 3,4% em 2015 e 3,5% no ano que vem.
Os Estados Unidos foram um dos poucos países com previsões melhoradas, devendo ser o destaque de expansão, com crescimento esperado de 3,2% este ano ante 3% estimado em junho.
A instituição enfatizou o enfraquecimento da economia na zona do euro (1,1%) e no Japão (1,2%), que ainda podem ter nova rodada de números decepcionantes.
A China deve seguir com a trajetória de desaceleração gradual, segundo as projeções do Banco Mundial. De uma expansão de 7,4% em 2014, o PIB deve avançar 7,1% este ano, 7% em 2016 e 6,9% no ano seguinte.
Entretanto, o Banco Mundial estima que os baixos preços do petróleo e a recuperação mais forte dos Estados Unidos devem contribuir para estimular o crescimento global, embora os economistas da instituição ressaltem que os países exportadores da commodity podem ser prejudicados. A Rússia deve encolher 2,9%, um dos piores desempenhos previstos para 2015, e só se recuperar em 2016.
Apesar da expectativa de melhora, o Banco Mundial cita quatro riscos que podem prejudicar a recuperação da atividade global. O primeiro é o comércio global continuar “persistentemente fraco”. O segundo é a possibilidade de aumento forte da volatilidade em meio ao processo de elevação dos juros nos EUA. O terceiro risco envolve o comportamento dos países exportadores de petróleo se o impacto da queda da commodity for pior que o esperado. Por fim, o relatório fala ainda do temor de uma “persistente” fraqueza na zona do euro e Japão.
(Com informações da agência Estado)
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