O time brasileiro de futebol Chapecoense, que teve quase toda a equipe principal morta em um acidente de avião na Colômbia, em novembro passado, participará de um campeonato anual a ser realizado no Japão em agosto do ano que vem.
De acordo com a emissora pública ‘NHK’, o anúncio foi feito por Alejandro Dominguez, chefe da Confederação Sul-Americana de Futebol, na última sexta-feira (16), em Tóquio.
O evento esportivo em questão reúne o vencedor da J-League (campeonato japonês) e o campeão da Copa Sul-Americana, detalha a ‘NHK’.
O título da Copa Sul-Americana foi concedido à Chapecoense, depois que a equipe adversária, o Atlético Nacional, de Medellín, que jogaria contra o time brasileiro na final, pediu que o título ficasse com a Chapecoense.
Acidente
O acidente aéreo ocorreu no dia 28 de novembro, quando 71 pessoas morreram na queda do avião da LaMia que levava jogadores do Chapecoense para a Colômbia, onde o time de Santa Catarina disputaria a primeira partida da final da Copa Sul-Americana.
A aeronave caiu em Cerro Gordo, a cerca de 50 quilômetros de seu destino final em uma região de montanhosa e de difícil acesso. Em determinado momento do dia, as buscas foram suspensas por conta do mau tempo.
Sete pessoas foram resgatadas com vida, mas o goleiro Marcos Danilo Padilha não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.
No total, 77 pessoas estavam a bordo da aeronave no momento do acidente — eram 68 passageiros brasileiros e nove tripulantes bolivianos.
A lista oficial de passageiros, inicialmente divulgada pela autoridade da aviação civil colombiana, indicava 81 nomes. No entanto, quatro pessoas que constavam na lista não embarcaram no voo.
A maior parte dos passageiros era formada por membros da delegação da Chapecoense. Também acompanhava o time um grupo de 21 jornalistas e outros convidados.
Há três jogadores entre os sobreviventes: Alan Luciano Ruschel, Jackson Ragnar Follmann e Hélio Hermito Zampier Neto. Um jornalista, o repórter Rafael Hensel, da rádio Oeste Capital, e dois tripulantes, a auxiliar de voo Ximena Suárez e o técnico da aeronave, Erwin Tumiri, também sobreviveram.
O acidente é o pior da história mundial já ocorrido com uma equipe de futebol. A tragédia comoveu o mundo.
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