O Japão está vivenciando uma das maiores ondas de calor de sua história, com temperaturas escaldantes e um alerta de insolação abrangendo grande parte do país. Diversas regiões registraram marcas históricas, ultrapassando os 40°C pela primeira vez em 2024. A cidade de Sano, na província de Tochigi, chegou a atingir 41°C, um valor próximo ao recorde nacional.
O sistema de alta pressão que atua sobre o Japão intensificou o calor, elevando os termômetros a níveis alarmantes. A Agência Meteorológica do Japão (JMA) e o Ministério do Meio Ambiente emitiram alertas para 38 das 47 prefeituras do país, recomendando que a população se mantenha hidratada, evite exposição ao sol nas horas mais quentes e procure locais com ar condicionado.
O alerta cobriu as prefeituras de Fukushima, Ibaraki, Tochigi, Gunma, Saitama, Tóquio (excluindo as Ilhas Ogasawara), Chiba, Kanagawa, Nagano, Yamanashi, Shizuoka, Aichi, Gifu, Mie, Niigata, Toyama, Ishikawa, Shiga, Kyoto, Hyogo, Nara, Wakayama, Okayama, Hiroshima, Shimane, Tottori, Tokushima, Kagawa, Ehime, Kochi, Yamaguchi, Fukuoka, Oita, Nagasaki, Saga, Kumamoto, Miyazaki e partes de Kagoshima.
As altas temperaturas já causaram um aumento no número de casos de insolação, sobrecarregando os hospitais. Além disso, o calor extremo tem impactado a agricultura, o turismo e outros setores da economia japonesa.
Especialistas alertam que eventos climáticos extremos como este se tornarão mais frequentes e intensos devido às mudanças climáticas. A população japonesa e as autoridades precisam se adaptar a essa nova realidade e tomar medidas para minimizar os impactos do calor excessivo.
== Mundo-Nipo (MN)
Fonte: Kyodo News
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