Do Mundo-Nipo com Agência Kyodo
O número de mortos por um terremoto de 6,5 graus que atingiu uma remota região no sudoeste da China, neste domingo (3), subiu para 367 e deixou quase duas mil pessoas feridas, conforme relatou a agência de notícias estatal Xinhua.
O Serviço Geológico dos EUA disse que o terremoto foi registrado a uma profundidade de menos de 1 milha em uma área montanhosa da província de Yunnan, na cidade de Zhaotong, às 16h30 (hora local) deste domingo. Já a televisão estatal disse em seu microblog que o epicentro foi em Ludian, condado de Yunnan, onde as mortes foram relatadas inicialmente.
O abalo, no entanto, foi sentido mais fortemente em Yunnan, assim como nas províncias vizinhas de Guizhou e Sichuan, destruindo alguns prédios, incluindo uma escola. Moradores e equipes de resgate trabalham no local em busca de sobreviventes. Até o momento, 367 pessoas morreram, mais de 180 estão desaparecidas e cerca de 1.800 feridas, conforme relatou a Xinhua.
O governo enviou 2 mil barracas, 3 mil macas, 3 mil cobertores e 3 mil casacos para a zona do desastre. A imprensa estatal anunciou o envio de 2.500 soldados às áreas afetadas pelo terremoto, para se juntar a equipe de mais de 300 policiais e bombeiros procedentes da cidade de Zhaotong.
A Xinhua informou ainda que as réplicas do tremor continuam na área, onde o transporte, energia elétrica e comunicações foram interrompidas.
A China é frequentemente atingida por terremotos nesta parte do país. Em 1974, um tremor de 6,8 graus na mesma região matou mais de 1.500 pessoas. Em 2008, um terremoto de 8 graus em Sichuan, uma das províncias mais populosas da China, deixou mais de 87 mil mortos e desaparecidos. Em setembro de 2012, outras 80 pessoas morreram em dois terremotos na região montanhosa entre Yunnan e Ghizhu.
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