Do Mundo-Nipo
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, não vai visitar o Santuário Yasukuni, em Tóquio, no dia 15 de agosto, aniversário da rendição japonesa na Segunda Guerra Mundial, informaram fontes próximas ao assunto nesta quinta-feira.
O santuário homenageia mortos de guerra do Japão, incluindo vários criminosos de guerra Classe-A.
A medida é vista como um movimento que poderá aliviar as tensões com a China e Coreia do Sul, que vêem o santuário como símbolo do Japão militarista.
Abe, que indicava que ele iria visitar o santuário depois de assumir o cargo de premiê pela segunda vez em dezembro, aparentemente seguiu a recomendação dos Estados Unidos para evitar mais tensão e instabilidade na região.
Em abril, o chanceler sul-coreano Yun Byung Se cancelou sua planejada viagem ao Japão em protesto contra a visita de ministros japoneses ao templo.
Abe havia dito que não havia problemas para os membros do seu gabinete visitar o Santuário Yasukuni, afirmando que não iria “ceder a qualquer tipo de intimidação”.
“É uma questão de disciplina para garantir a liberdade de expressar o respeito e o culto às almas preciosas de mortos na guerra”, disse o premiê em abril deste ano.
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