Do Mundo-Nipo
Os governos de China e Coreia do Sul reagiram com veemência contra a aprovação do governo japonês para os novos livros didáticos das escolas primárias do país. Os livros em questão irão mencionar em seus textos a catástrofe de março de 2011 e o território do país, que incluem as Ilhas em disputas Senkaku e Takeshima.
Cho Tae-yong, vice-ministro do Exterior da Coreia do Sul, convocou o embaixador do Japão, Koro Bessho, para registrar o protesto. Bessho, no entanto, disse que o Japão não pode aceitar a posição sul-coreana.
Um porta-voz do Ministério do Exterior da Coreia do Sul disse que o movimento do Japão tem elevado o nível de provocação sobre as ilhas.
Por sua vez, o porta-voz do Ministério do Exterior da China, Hong Lei, disferiu sua indignação em uma entrevista à imprensa, na tarde de sexta-feira (hora local). O porta-voz disse que o Japão deveria contar à geração dos jovens que o “país roubou as ilhas que pertencem à China”.
Hong disse ainda que “o governo chinês exige que o Japão pare de fazer provocações sobre as ilhas”.
Sobre os livros didáticos
Nesta sexta-feira, um conselho do Ministério da Educação concluiu o exame de 139 livros escolares para o primário, que serão utilizados a partir do próximo ano letivo. Cerca de 25% dos livros contêm informações sobre o grande terremoto e tsunami que atingiram o nordeste do Japão em março de 2011.
Sete dos 14 livros de estudos sociais e apostilas de mapas aprovados recentemente se referem às Ilhas Senkaku e Takeshima em seus textos principais. Alguns mencionam que “as ilhas são parte inerente do território japonês”. Esta é a primeira vez que se efetua uma menção do gênero em livros para alunos do primário.
(Do Mundo-Nipo com informações da Agência Kyodo e da Emissora NHK)
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