Do Mundo-Nipo
Japão criticou a situação dos direitos humanos na China nesta sexta-feira (9), em referência a notícias de que o governo chinês teria detido ativistas pró-direitos humanos à frente do 25º aniversário da repressão de 1989, na Praça da Paz Celestial, em Pequim.
“Se as notícias forem verdadeiras, temos que estar preocupados com a situação”, disse o ministro do Exterior do Japão, Fumio Kishida, a repórteres.
Kishida fez os comentários quando perguntado sobre relatos de que o proeminente advogado de direitos humanos Pu Zhiqiang e mais quatro ativistas foram detidos na terça-feira (6), após participarem de um evento para marcar o aniversário da sangrenta repressão de manifestações em torno da Praça da Paz Celestial (Praça Tiananmen), em 04 de junho de 1989.
Pu Zhiqiang é um destacado advogado que atua na defesa da liberdade de expressão e representa muitos dissidentes, incluindo o artista Ai Weiwei e um ativista do “Movimento dos Novos Cidadãos”, um grupo que faz campanha para que os líderes chineses divulguem seus bens.
“Nós acreditamos que a liberdade, o respeito pelos direitos humanos básicos e do Estado de Direito são valores universais que têm de ser compartilhados pela comunidade internacional”, declarou Kishida.
(Do Mundo-Nipo com Agência Kyodo)
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