Do Mundo-Nipo
O governo chinês convocou nesta quinta-feira o embaixador do Japão em Pequim para um protesto nesta quinta-feira após três ministros visitarem o Santuário Yasukuni, em Tóquio, visto pela China e Coreia do Sul como símbolo do passado militarista japonês.
Em uma reunião com o embaixador Masato Kitera, o vice-ministro chinês das Relações Exteriores, Liu Zhenmin, transmitiu um “forte protesto e condenação severa” as visitas feitas ao santuário no 68º aniversário da rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial.
Zhenmin disse que não importa de que forma ou capacidade líderes japoneses visitaram o santuário ligado a guerra, é essencialmente uma tentativa de “negar e embelezar” a história do militarismo e da invasão de seus vizinhos asiáticos.
Três dos 18 ministros do gabinete do primeiro-ministro Shinzo Abe prestaram suas homenagens aos mortos no Santuário Yasukuni.
O ministro de Estado encarregado pelos sequestros de cidadãos japoneses pela Coréia do Norte, Keiji Furuya, o ministro dos Assuntos Internos e Comunicações, Yoshitaka Shindo, e o ministro da Reforma Administrativa, Tomomi Inada, visitaram Yasukuni, onde alguns criminosos de guerra Classe-A são homenageados.
O ministro Keiji Furuya disse que “não é algo para outros países para criticarem ou interferir”.
As informações são da agência Kyodo.
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