Do Mundo-Nipo
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão pediu em comunicado para que seus cidadãos não viajem ao Egito e fez um apelo para aqueles que se encontram nesse país o deixem assim que possível, informou a rede NHK neste domingo.
O ministério já vinha advertindo para que os japoneses adiassem viagens ao Egito, independente do motivo que fosse.
Em comunicado, a chancelaria disse que as condições de segurança no Egito poderão se deteriorar ainda mais e teme pela segurança dos cidadãos japoneses que se encontram no país, onde mais de 800 pessoas morreram desde a última quarta-feira em conflitos entre apoiadores do presidente islamista deposto Mohamed Morsi e as forças de segurança.
A recomendação acontece após o governo interino egípcio ter informado que os confrontos de sábado (17) entre a polícia e os partidários do presidente deposto Mohamed Morsi deixaram 79 mortos. Com a nova cifra, o número total de mortos em quatro dias de violência no país sobe para 888.
Os confrontos começaram na quarta-feira (14), quando forças de segurança com veículos blindados desmantelaram acampamentos dos partidários da Irmandade Muçulmana no Cairo. O conflito durou cerca de 12 horas e desatou a violência em todo o país.
Morsi foi deposto do poder pelo militares no dia 3 de julho depois que milhares de pessoas foram às ruas para exigir sua renúncia.
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