Da agência EFE
Washington, 24 jan (EFE).- O Governo dos Estados Unidos condenou nesta quinta-feira a “provocação desnecessária” da Coreia do Norte, após anunciar sua intenção de realizar um novo teste nuclear e provas balísticas de longo alcance, segundo o porta-voz, Jay Carney, que assegurou que Pyongyang só conseguirá “mais isolamento”.
“As declarações da Coreia do Norte são uma provocação desnecessária e um teste (nuclear ou de mísseis) seria uma violação das resoluções das Nações Unidas”, indicou Carney após o anúncio do regime de Kim Jong-un.
A poderosa Comissão Nacional de Defesa norte-coreana assegurou nesta quinta-feira que realizará em seu território um novo teste nuclear “de maior nível” e emoldurado em seu “luta” contra seu “inimigo” EUA, além de seguir seu programa de foguetes e mísseis de longo alcance.
“Mais provocações só aumentariam o isolamento de Pyongyang, enquanto seu enfoque contínuo em seus programas nuclear e de mísseis não fazem nada para ajudar o povo norte-coreano”, declarou Carney.
A Coreia do Norte já realizou testes nucleares em 2006 e 2009 e conseguiu avanços importantes em sua tecnologia de mísseis com o lançamento em dezembro de um foguete, supostamente com fins científicos, que na terça-feira foi condenado pelo Conselho de Segurança da ONU.
Carney lembrou que o Conselho de Segurança tomou “ações significativas perante a possibilidade de novos lançamentos ou testes nucleares” e a última resolução de condenação, que, além disso, reafirma as sanções já impostas contra Pyongyang, é “uma forte mensagem da comunidade internacional”.
Em sua opinião, a última resolução da ONU ajudará a impedir que a Coreia do Norte siga alimentando “seus programas de armas de destruição em massa” e assegurou que Washington tomará “medidas adicionais a este respeito”, sem detalhar as mesmas.
O porta-voz assegurou que os EUA “atuarão de maneira consequente e julgarão a Coreia do Norte pelas ações que tomar”, ao mesmo tempo em que lamentou que não tenha havido “uma mudança notável” no comportamento do regime desde a morte de Kim Jong-il no final de 2011 e a chegada ao poder de seu filho Kim Jong-un. EFE
Veja mais notícias sobre Política em mundo-nipo.com/politica. Siga também o Mundo-Nipo noTwitter e Facebook.
Agência EFE – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem a autorização prévia por escrito da Agência EFE S/A.