Um homem de 39 anos foi condenado à morte depois de ser considerado culpado pelo assassinato de uma idosa e seu filho, além de roubo na residência das vítimas em Oita, província no sudoeste do Japão, em 2020, informou hoje a mídia japonesa.
Durante o julgamento no Tribunal Distrital de Oita, a promotoria pediu a pena máxima para Shoichi Sato, apoiando-se em provas que incluíam DNA encontrado no porta-malas do carro de Sato, correspondente ao da vítima idosa, Takako Yamana.
A equipe de defesa de Sato, que alega sua inocência, informou que entrou com recurso no Tribunal Superior de Fukuoka no mesmo dia da sentença.
Ao proferir a decisão de pena de morte, nesta terça-feira (2), o juiz presidente do julgamento, Yasutaka Karashima, afirmou: “Não há explicação plausível para o crime senão a autoria do condenado.”
O juiz também mencionou que as pegadas encontradas na cena do crime coincidiam com as dos pés de Sato.
Em sua argumentação final, a defesa destacou que a análise das manchas de sangue no carro de Sato revelou um tipo de DNA que não correspondia nem às vítimas nem a Sato, sustentando que outra pessoa teria cometido o crime.
Conforme proferido na decisão judicial, Sato esfaqueou fatalmente Yamana, uma agricultora de 79 anos, e seu filho Hiroyuki, um funcionário dos correios de 51 anos, várias vezes em 2 de fevereiro de 2020, na residência das vítimas em Usa, cidade no norte de Oita, roubando pelo menos 54.000 ienes (cerca de 330 dólares ou aproximadamente 1,850 mil reais).
Apesar das provas, a polícia só conseguiu prender Sato aproximadamente um ano e oito meses após o crime.
Mundo-Nipo (MN)