Do Mundo-Nipo
Dezenas de médicos tiveram seus registros profissionais cassados no Japão por diversos tipos de crimes, que incluem assédio sexual contra pacientes, porte de drogas e estelionato, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde do país, informou neste sábado (4) a imprensa japonesa.
De acordo com o Agência Kyodo, o ministério puniu 35 médicos, incluindo odontologistas. Seis deles tiveram os diplomas cassados definitivamente e não poderão mais atuar como profissionais. Trata-se do maior número de cassações emitidas pelo ministério de uma só vez.
Segundo a emissora pública ‘NHK’, o caso mais grave envolve Tomohiro Shingo, de 53 anos, que perdeu o diploma de médico em caráter definitivo após ser condenado a 15 anos de prisão pelo assassinato da proprietária do hospital onde trabalhava, em Sasebo, na província de Nagasaki. Segundo a emissora, a mulher era sogra de Shingo.
Shigehiko Imakawa, de 59 anos, é outro médico que teve o registro cassado definitivamente. A emissora relata que o ex-professor do Hospital Universitário de Tsukuba, em Ibaraki, perdeu em definitivo o direito de trabalhar na área médica depois de ser julgado culpado pelo assédio sexual a uma estagiária.
Do total de médicos punidos, 29 receberam uma suspensão das atividades profissionais por três anos ou foram apenas advertidos. Segundo o ministério, os crimes cometidos por eles incluem, entre outros, estelionato e porte de drogas. Entretanto, apesar dos crimes, eles poderão exercer a medicina logo após o término do período de punição.
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