As autoridades japonesas confirmaram o afundamento do navio caça-minas Ukushima na madrugada desta segunda-feira, após um incêndio que se iniciou no último domingo (10). O navio da Força Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF), que transportava cerca de 40 tripulantes e realizava um exercício naval na província de Kagoshima, não resistiu às chamas. De acordo com o jornal local The Mainichi, as buscas por um tripulante desaparecido continuam, enquanto outro foi resgatado com ferimentos.
O incêndio teve início na sala de máquinas do Ukushima, que havia partido de sua base em Shimonoseki, na província de Yamaguchi, no domingo pela manhã. O navio estava navegando a cerca de 2,5 quilômetros da Ilha de Oshima, na prefeitura de Fukuoka, quando o alerta de incêndio foi emitido ao 7º Quartel-General Regional da Guarda Costeira de Fukuoka, por volta das 9h40 de domingo (21h40 de sábado no Brasil). Um outro caça-minas da JMSDF, o Toyoshima, foi enviado para auxiliar nas operações de combate ao incêndio e resgate dos tripulantes.
Apesar dos esforços conjuntos, o fogo se intensificou e o Ukushima acabou afundando por volta da meia-noite de segunda-feira (horário local), o que corresponde ao meio-dia de domingo no horário de Brasília.
Um tripulante, identificado como o suboficial de terceira classe Tatsunori Koga, de 33 anos, que estava trabalhando na sala de máquinas no momento do incidente, permanece desaparecido. As equipes de busca e resgate, com o apoio de mergulhadores, estão intensificando as operações para localizá-lo. Outro tripulante, na faixa dos 20 anos, sofreu ferimentos leves e foi hospitalizado.
A Marinha Japonesa iniciou uma investigação rigorosa para determinar a causa do incêndio e tomar as medidas necessárias para evitar que incidentes semelhantes ocorram no futuro. A perda do caça-minas Ukushima representa um grande revés para a frota japonesa e levanta questões sobre a segurança a bordo de suas embarcações.
== Mundo-Nipo (MN)
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