Menina japonesa é reconhecida como a mais jovem a descobrir um asteroide

Akiko Takahashi tinha apenas doze 12 anos quando descobriu o asteroide.

Do Mundo-Nipo

Akiko Takahashi, que tem o hábito de admirar o céu à noite com o pai, foi recentemente reconhecida como a primeira aluna de escola secundária no Japão a descobrir um asteroide, informou neste domingo (13) a imprensa japonesa.

 

Japonesas descobridoras de asteroide (Foto: Kyodo)
Na época da descoberta, Takahashi (1ª da esquerda), estava acompanhada de Sakura Morishita e de Akiko Tanaka (Foto: Kyodo)

 

“Eu nunca pensei que seria realmente um asteroide”, disse ela em uma entrevista depois de sua descoberta, em 2009, quando tinha 12 anos, de acordo com a agência Kyodo.

“Estou muito feliz”, declarou Takahashi, que agora está com 16 anos e cursando o segundo ano do ensino médio em uma escola na província de Kanagawa.

Na época da descoberta, Takahashi, então cursando o primeiro ano de uma escola secundária (corresponde a 5ª série ou 6° ano do ensino fundamental no Brasil), estava acompanhada de Sakura Morishita, do segundo ano secundário (6ª série ou 7° ano do ensino fundamental no Brasil), e Akiko Tanaka, estudante do primeiro ano do segundo grau (1º ano do ensino médio no Brasil).

Embora a descoberta tenha sido creditada as três, Akiko Takahashi foi reconhecida como a mais jovem estudante do Japão a descobrir um novo corpo celeste.

Em junho deste ano, o asteroide foi reconhecido oficialmente como um novo corpo celeste pela União Astronômica Internacional (UAI), com número de confirmação “367643”.

O nº “367643” ainda não ganhou um nome, mas pondera-se que seja nomeado por uma das três estudantes ou ganhe o nome de uma delas.

 

Asteroide nº 367643 (Foto: JAXA)
Atualmente, o “Asteroide nº 367643” encontra-se a 420 milhões de km da Terra (Foto: JAXA)

 

Segundo uma recente publicação do jornal Nikkei, a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA) está monitorando o novo corpo celeste que tem cerca de 2,9 km de diâmetro, e encontra-se na órbita entre Marte e Júpiter, a 420 milhões de km da Terra.

Ainda de acordo com a publicação do jornal japonês, a JAXA tem monitorado atentamente o asteroide porque existe a possibilidade de uma colisão com a Terra.

As informações são da agência Kyodo e do jornal Nikkei.

 


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