O Ministério da Saúde do Japão confirmou nesta sexta-feira (11) o segundo caso de zika no país. Dessa vez, a pessoa infectada é uma mulher com cerca de 30 anos e que foi diagnosticada com o vírus da zika depois de ter viajado recentemente ao Brasil, informou a emissora pública ‘NHK’.
Segundo a emissora japonesa, a mulher foi a um hospital na quinta-feira (10), apresentando febre e outros sintomas típicos da doença que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O Instituto Nacional de Doenças Infecciosas confirmou a infecção após os resultados dos exames nesta sexta-feira.
O órgão afirmou que se trata do segundo caso de zika detectado em menos de um mês. O primeiro foi divulgado no dia 25 do mês passado. Segundo o Ministério, o infectado foi adolescente que também tinha viajado ao Brasil, no que representou o primeiro paciente infectado desde o surto de zika em 2015 no Brasil.
Devido à passagem do adolescente e da mulher pelo Brasil, as autoridades japonesas acreditam que o contágio aconteceu fora de território japonês.
No mês passado, o Ministério da Saúde japonês anunciou um reforço das medidas preventivas para evitar os contágios por zika em seu território, já que o mosquito-tigre, um dos vetores do vírus, pode se encontrar no país asiático.
No Japão já tinham sido detectados previamente três casos de zika, um casal diagnosticado com o vírus após retornar de Bora Bora (Polinésia Francesa) em 2013 e um homem após voltar da ilha tailandesa de Koh Samui.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 20 países e territórios, em sua maioria da América Latina, foram decretadas zonas de risco de contágio por zika, transmitido por mosquitos da espécie Aedes aegypti, que também é transmissor da dengue, chicungunha e febre amarela.
O zika costuma provocar febre, olhos vermelhos sem secreção e sem coceira, erupção cutânea com pontos brancos ou vermelhos e, em menor frequência, dor muscular e articular.
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