Japão e mais 3 países seguem na disputa para sediar a Copa de 2023, diz Fifa

A Fifa anunciou que Austrália/Nova Zelândia (conjunta), Brasil, Colômbia e Japão enviaram a candidatura com o caderno de encargos dentro do prazo.
Jogadora japonesa Hasegawa Foto Getty
Foto: Arquivo/Getty

A Fifa anunciou na tarde desta sexta-feira que quatro concorrentes seguem na disputa para abrigar a Copa do Mundo Feminina de 2023: Austrália/Nova Zelândia (conjunta), Brasil, Colômbia e Japão. Todos eles enviaram o caderno de encargos dentro do prazo.

A CBF está confiante de que tem uma candidatura forte com empenho pessoal do presidente Rogério Caboclo. O esforço em abrigar o Mundial masculino Sub-17 – com vitória da Seleção em 17 de novembro – no último momento pegou muito bem dentro da entidade, depois do Peru ter admitido problemas e poderia contar a favor.

A partir de agora, a FIFA irá avaliar os livros com todas as propostas, incluindo visitas de inspeção aos locais, que devem ocorrer entre janeiro e fevereiro de 2020.

Após finalizado esse processo, a entidade publicará um relatório de avaliação e apresentará também ao seu conselho. A escolha ocorrerá durante o congresso da Federação Internacional de Futebol, em Addis Ababa, Etiópia, em junho de 2020. Cabe ressaltar que o próximo torneio aumentará de 24 para 32 equipes.

“França 2019 foi certamente um momento decisivo para o futebol feminino, e agora é responsabilidade da FIFA tomar medidas concretas para continuar promovendo o incrível crescimento do jogo”, afirmou o presidente da Fifa, Gianni Infantino.

Segundo ele, Com a Copa do Mundo Feminina da FIFA gerando um interesse sem precedentes entre as federações, é garantido que o processo de seleção dos anfitriões seja contínuo, objetivo, ético e transparente.

“Quando o Conselho da FIFA anunciar os anfitriões, não deve haver dúvida alguma sobre o motivo dessa escolha” completou, Gianni Infantino.

No livro de candidatura, o Brasil coloca oito cidades como sedes: Belo Horizonte (Mineirão), Brasília (Mané Garrincha), Manaus (Arena da Amazônia), Porto Alegre (Beira-Rio), Recife (Arena de Pernambuco), Rio de Janeiro (Maracanã), Salvador (Arena Fonte Nova) e São Paulo (Arena Corinthians) com a grande decisão sendo realizada no Maracanã.

Sobre as datas, a sugestão da CBF é que ocorra entre 13 de julho e 13 de agosto com abertura na Capital Federal e na capital gaúcha. Ela salienta que não haverá conflito com datas de outra competição da Fifa e garante que fará ajustes no calendário local para que a disputa não seja prejudicada.

Ainda na abertura do documento, a CBF destaca que contratou treinadoras para as equipes de base na estratégia a longo prazo de desenvolvimento e promoção de mulheres e também destaca a chegada para a seleção principal de Pia Sundhage, renomada treinadora bicampeã olímpica.

O órgão informa também que, para 2020, o país terá pela primeira vez um calendário exclusivo para o futebol feminino com cinco torneios nacionais, incluindo duas séries (A1 e A2) e as competições de base Sub-18 e Sub-16.

Marta aparece em destaque

“Estamos passando por um momento muito especial no Brasil com o futebol feminino. Obviamente a Copa do Mundo na França e todo o visibilidade que tivemos contribuiu muito para que os brasileiros possam acordar sobre o futebol feminino e ver o esporte sob uma luz melhor e mais atenta”, declarou.

MN – Mundo-Nipo.com
Fonte: Globo Esporte.

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