Miniveículos conquistam de vez o mercado de automóveis no Japão

Do Mundo-Nipo com Agências

Com um número recorde de 2,26 milhões de unidades vendidas no último ano fiscal terminado em março deste ano, os miniveículos, também chamados de minicarros, alcançaram uma importante fatia nas vendas de automóveis no Japão.

Tendo esta designação “mini” devido às dimensões inferiores e aos motores menos potentes (geralmente de 660cc), estes pequenos automóveis já representam 40% do total de unidades comercializadas no “País do Sol Nascente”, atraindo um grande número de consumidores do sexo feminino e homens mais velhos, principalmente os idosos.

Apelativos devido aos preços inferiores e por menor consumo, a atração do mercado japonês pelos miniveículos é também explicada pelos benefícios fiscais na comparação com os automóveis convencionais, que estavam sujeitos a taxas mais elevadas, embora essa realidade tenha sido alterada.

As montadoras japonesas têm estado atentas a esta nova tendência e procuram capitalizar o aumento das vendas ao convencer também os proprietários mais jovens de que o prazer e diversão da condução podem também ser adquiridos ao volante destes pequenos carros.

Em vista disso, as fabricantes também estão focadas em produzir miniveículos com designer mais esportivo – tudo para atrair o público masculino mais jovem.

Um exemplo disso é o Daihatsu Copen, que está de regresso após ter sua produção suspensa desde 2012. O pequeno, porém belo, carrinho retorna com uma imagem mais radical e várias possibilidades de personalização através da remoção dos painéis, que podem ser substituídos por outros com cores diferentes.

Além disso, a marca decidiu usar uma estratégia pouco habitual de divulgação. Sem usar qualquer publicidade na mídia televisa, a Daihatsu tem procurando antecipar sua divulgação promovendo o Copen em diversos eventos, bem como em aberturas de espaços próprios de venda e a formação de agentes específicos para sua comercialização.

A Honda já apresentou o Concept S660, com perspectiva de lançá-lo ao mercado logo no início de 2015. A versão irá ocupar o lugar deixado vago em 1995 pelo Honda Beat.

(Com informações da Revista portuguesa Turbo e do Jornal japonês Nikkei) 

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