Nissan anuncia lançamento de seu segundo veículo elétrico para este mês

Do Mundo-Nipo com Agências

A Nissan anunciou que está lançando seu segundo veículo totalmente elétrico neste mês. De acordo com Andy Palmer, vice-presidente de planejamento da segunda maior montadora do Japão, este é o segundo de quatro veículos de emissão zero que a Nissan planeja lançar até março de 2017.

O novo veículo da Nissan é uma van comercial chamada e-NV200, que começará a ser vendida este mês na Europa. A comercialização no Japão só vai acontecer três meses depois, em outubro, de acordo com o anuncio da montadora, divulgado na segunda-feira (9).

Segundo especialistas, a Nissan está persistindo com a tecnologia apesar da aceitação no mercado menor do que o esperado desde que lançou seu primeiro carro elétrico, em dezembro de 2010. As vendas do Leaf só começaram a ter um razoável crescimento a partir do último ano fiscal, quando a empresa reportou um crescimento de 70%, para 52 mil veículos vendidos. Apesar do número representar uma significativa alta, ainda está aquém das expectativas.

O presidente-executivo da Nissan, Carlos Ghosn, disse que automóvel ainda precisa deslanchar conforme previsto.

Ghosn tinha definido uma meta de vendas de 1,5 milhão de veículos elétricos até o final de março de 2017 para a Nissan e a aliada francesa Renault, mas os consumidores têm sido dissuadidos em parte pela autonomia e a relativa escassez de estações de carregamento. Isso fez com que Ghosn adiasse o prazo da meta em dois a três anos.

Até o final de março, as duas companhias até agora venderam um décimo desta meta, totalizando 150 mil veículos elétricos.

Pensando nisso, o e-NV200 foi projetado para ter uma autonomia um pouco maior, de cerca de 190 quilômetros com uma carga de bateria, com base nos padrões japoneses.

Na França, o preço de tabela do veículo é 20.610 euros (US$ 28,1 mil), caindo para 14.310 euros com subsídio do governo. No Japão, o preço do veículo começa em cerca de 3,9 milhões de ienes (US$ 38,1 mil), excluindo subsídios.

(Com informações das Agências Reuters e Kyodo)

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