A Toyota Motor fechou mais um ano como a maior fabricante do mundo em nível de vendas globais de automóveis. Em comunicado divulgado nesta quarta-feira (27), a empresa japonesa reportou que vendeu globalmente 10.151.000 unidades entre janeiro e dezembro de 2015.
Trata-se do quarto ano consecutivo que a Toyota se mantém com a fabricante de automóveis que mais vende no mundo. A primeira vez o correu em 2008, quando tomou o posto da americana General Motors. A montadora japonesa seguiu como líder até 2010.
Entretanto, em 2011, os efeitos do tsunami no Japão e as inundações na Tailândia tiraram a Toyota do topo das vendas, quando a empresa japonesa foi superada pela General Motors. Mas o grupo com sede em Aichi, no centro do Japão, voltou a liderar ininterruptamente desde 2012 a lista dos maiores vendedores de automóveis.
As vendas da Toyota, que incluem as subsidiárias Daihatsu e Hino Motors, caíram 0,8% em comparação com 2014. Segundo a empresa, a queda na demanda ocorreu porque seu crescimento nos Estados Unidos não foi suficiente para compensar a desaceleração no Sudeste Asiático e em outros mercados emergentes.
Mesmo assim, este número está acima dos 9,8 milhões de unidades da General Motors, que teve um incremento de 0,2% nas vendas, e dos 9,93 milhões do grupo alemão Volkswagen, que teve uma queda de 2% este ano devido ao escândalo de manipulação de níveis de emissões.
Toyota, Volkswagen e GM representam cerca de um terço das vendas globais de veículos. Segundo estimativas do IHS Automotive, serviço de estatísticas da indústria automobilística, cerca de 90 milhões de unidades foram comercializadas no mundo em 2015.
Em seu relatório, a companhia também detalhou que em 2015 fabricou 10.083.783 unidades de suas três marcas, um número 2% menor que no ano anterior.
Em anúncio separado, a Toyota também informou nesta quarta-feira que considera assumir o total controle da fabricante de carros pequenos Daihatsu Motor, na qual atualmente tem uma fatia de 51,2%. Toyota e Daihatsu disseram que avaliam essa opção, mas entre outras possibilidades.
Fontes: Revista Online Veja | Agência EFE.
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