Premiê japonês começa a discutir direito de legítima defesa do exército

Mais cedo a China contestou a versão divulgada pelo Japão de que um navio chinês apontou um radar contra um destróier japonês.

Do Mundo-Nipo

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, iniciou nesta sexta-feira discussões sobre se o Japão precisa retirar a proibição auto-imposta quanto ao direito de legítima defesa coletiva das Forças de Auto-Defesa do país.

 

Força Marítima de Auto-Defesa do Japão (Foto: CIA)
Força Marítima de Auto-Defesa do Japão (Foto: CIA)

 

Abe disse que, em meio as atividades hostis da China e as ambições nucleares da Coreia do Norte, as Forças de Auto-Defesa devem ser autorizadas a exercer a legítima defesa coletiva, ou chegar até a base de um aliado em caso de ataque armado, apesar da Constituição pacifista do Japão que não permite o curso de ação, segundo informações da agência Kyodo.

O premiê participou de uma reunião com o painel de 13 membros sobre a questão, sendo convocado pela primeira vez desde que assumiu o cargo pela segunda vez no final de dezembro.

Mais cedo a China contestou a versão divulgada pelo Japão de que um navio chinês apontou um radar – usado para guiar mísseis – contra um destróier japonês, em 30 de janeiro, no Mar da China Oriental.

O vice-ministro das Relações Exteriores, Chikao Kawai, convocou uma reunião com embaixador chinês Cheng Yonghua, protestando novamente e afirmando que a declaração chinesa é “inaceitável”.

As tensões entre os governo chinês e japonês aumentaram desde que o Japão comprou as ilhas Senkaku/Diaoyu – que são reivindicadas pela China e Taiwan – de um proprietário privado em setembro do ano passado.

 

 

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