Do Mundo-Nipo
Um nova estudo da Baptist World Aid Australia, instituição australiana sem fins lucrativos, selecionou 39 das maiores companhias internacionais de eletrônicos para examinar o tratamento ético dispensados aos trabalhadores. Foram analisadas questões como remuneração, políticas de trabalho forçado, trabalho infantil e uso de empregados não assalariados.
Entre essas empresas, a Nintendo entrou no ranking com uma das piores, recebendo uma nota “D” no índice geral. A Sony alcançou uma posição um pouco melhor, com um “C”, enquanto as gigantes japonesas da tecnologia (Panasonic, Samsung e Toshiba) ficaram entre as melhores, ganhando a nota “B”. Curiosamente, nenhuma das 39 companhias analisadas receberam a nota “A”.
As companhias foram avaliadas em múltiplas áreas: como elas entendem a cadeia de abastecimento com a qual estão envolvidas, a capacidade das marcas de controlarem essa cadeia, como as empresas veem a questão do trabalho infantil e qual é o grau de apoio da instituição em relação aos direitos do trabalhador.
Para a Nintendo, as evidências são bastante condenatórias. Enquanto a Sony têm políticas para ajudar a impedir práticas exploratórias, a Nintendo não tem praticamente nenhuma.
Na área dos direitos dos trabalhadores, a Big N registrou nota “F”, por falhar em cada uma das políticas que ajudariam os trabalhadores a barganhar, a terem um salário digno ou a prevenção da exploração infantil. A Sony ocupou uma colocação ligeiramente superior à Nintendo nesse quesito.
Confira o ranking geral das 39 companhias:
Os resultados completos da pesquisa podem ser conferidos na Baptist World Aid Australia (em inglês).
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