O dólar seguiu o mercado externo e fechou em alta frente ao real nesta terça-feira (2), refletindo uma nova rodada de queda nos preços do petróleo, o que aumentou a aversão a risco nos mercados globais.
A moeda norte-americana subiu 0,67%, cotada a R$ 3,9860 na venda, após atingir R$ 4,0221 na máxima e R$ 3,9717 na mínima da sessão. Como resultado, o dólar interrompeu uma sequência de três quedas consecutivas e acumula valorização de 0,94% no ano.
Na véspera, o dólar teve a maior queda percentual diária em mais de um mês e fechou no menor valor do ano.
O mercado de câmbio local acompanhou a valorização do dólar frente às principais emergentes divisas no exterior, com o preço do WTI recuando para abaixo de US$ 30 o barril, afetando principalmente as moedas atreladas a commodities, como o real.
Lá fora, a moeda americana avançava 0,82% em relação ao dólar australiano, 1,83% diante da rand sul-africano e 1,50% diante do peso mexicano.
No mercado local, o destaque foi a reunião do analistas da Moody’s com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. A Moody’s é a única agência que ainda mantém a nota de crédito do Brasil em grau de investimento.
O noticiário político volta a ganhar a atenção com a volta do recesso do Congresso. A presidente Dilma Rousseff fez hoje uma visita ao Congresso e defendeu a criação da CPMF.
Atuação do Banco Central no câmbio
Apesar da alta do dólar, o Banco Central do Brasil realizou nesta sessão mais um leilão de rolagem dos swaps cambial (equivalentes a venda futura de dólares) que vencem em março, vendendo a oferta total de 11,9 mil contratos.
Ao todo, a autoridade monetária já rolou cerca de 11% do lote total, que equivale a US$ 10,118 bilhões.
Fontes: Valor Online | Agência Reuters.
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