Empresas no Japão estão desenvolvendo cápsulas para trabalho com pouco mais de 1 metro quadrado, uma iniciativa que visa atender ao mercado local que busca por privacidade e silêncio, de acordo a agência Bloomberg.
As empresas creem que esse é o futuro do coworking no país. Os cubículos serão instalados em estações de trem, aeroportos, cafeterias, shoppings, bibliotecas, museus, parques e até dentro de empresas.
Serão dois modelos: um para uso individual e outro que comporta até duas pessoas — uma espécie de sala de reuniões compacta.
O protótipo é fruto de uma parceria entre a Mitsubishi Estate, Okamura, V-Cube e Telecube. O intuito é instalar mil cabines em todo o país até 2023.
Todas as cabines serão revestidas com isolamento acústico, terão cadeira ou sofá, mesa e tomadas de energia. Para usufruir do espaço, os usuários devem reservar um horário com antecedência e fazer o desbloqueio por meio de um QRCode.
O valor será 250 ienes (cerca de R$ 9,00) por cada 15 minutos de uso. Já as empresas que aderirem ao modelo poderão contar com o plano de assinatura corporativa — o valor ainda não foi divulgado.
Para o diretor executivo da Telecube, Hiroyuki Mashita, o escritório é uma alternativa para as pessoas que precisam resolver imprevistos do trabalho.
“Se o profissional precisar fechar uma venda e estiver dentro de uma estação de trem, a cabine, com certeza, vai ser muito útil. Ele vai ter um local de trabalho de fácil acesso”, disse.
O governo japonês também está apoiando o projeto por acreditar que muitos trabalhadores podem usar as cabines, especialmente durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. A estimativa é de que 7,8 milhões de turistas visitem o país para o importante evento esportivo.
A Mitsubishi e seus parceiros estão testando 22 protótipos de “cápsulas escritório” desde novembro de 2018.
A companhia ferroviária East Japan Railway também está lançando seus próprios mini espaços de trabalho, chamados Station Booths , após um período de testes a partir da próxima quinta-feira.
MN – Mundo-nipo.com
Fonte: Bloomberg.
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