Míssil da Coreia do Norte cai a apenas 240 km do ‘solo’ no oeste do Japão

O míssil caiu 240 quilômetros a oeste da província de Akita. Abe condena veemente o incidente e coloca país em alerta máximo.
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Foto: Arquivo / Creative Commons

O governo do Japão condenou veementemente a Coreia do Norte pelo lançado de um míssil balístico na manhã desta quarta-feira (3) em águas japonesas. O míssil caiu 240 quilômetros a oeste da província de Akita, no norte do país, disse o ministro da Defesa de Tóquio.

Segundo os cálculos do Ministério da Defesa, o míssil foi lançado por volta das às 7h50 locais de quarta-feira (17h50 de terça-feira em Brasília) a partir da costa oeste da Coreia do Norte e percorreu cerca de mil quilômetros antes de cair no Mar do Japão, a cerca de 240 quilômetros da costa de Akita, província localizada na região de Tohoku, nordeste do arquipélago japonês.

Esta é a primeira vez desde 1988 que um míssil norte-coreano cai em uma zona econômica exclusiva do Japão  e tão próximo a uma área com habitantes.

Mais cedo, o exército americano destacou que, na realidade, a Coreia do Norte disparou dois mísseis Redong de médio alcance e um deles explodiu no momento do lançamento.

Os disparos aconteceram depois que a Coreia do Norte ameaçou com uma “ação física” contra a instalação de um escudo antimísseis americano na Coreia do Sul.

Washington condenou a violação das resoluções da ONU que proíbem a Coreia do Norte de utilizar a tecnologia de mísseis balísticos.

O premiê japonês, Shinzo Abe, qualificou o incidente como “um ato inesquecível de agressão que representa uma grave ameaça à segurança do Japão”. Abe acrescentou que seu governo enviou um protesto à Coreia do Norte e iria atuar em coordenação com os EUA e a Coreia do Sul para a tomada de “medidas decididas” em resposta. Abe também já colocou o país em alerta máximo.

A Coreia do Norte comumente ameaça o Japão, os EUA e a Coreia do Norte. Na terça-feira, Tóquio advertiu sobre o progresso de Pyongyang no desenvolvimento de mísseis com ogivas nucleares em seu relatório anual de defesa.

Fontes: Agência Kyodo | Jornal Estadão.


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