FMI estima que economia do Japão encolha em 2017

O órgão alertou para vários desafios externos, como o enfraquecimento das economias desenvolvidas e do comércio global.
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O FMI (Fundo Monetário Internacional) informou ontem (4) que a economia do Japão deve encolher no ano que vem, enquanto a da China deve desacelerar nos próximos dois anos. O órgão, no entanto, diz que o crescimento da Ásia continuará forte.

Detentor da terceira maior economia mundial, o Japão deve crescer 0,5% em 2016 e registrar encolhimento de 0,1% em 2017. Enquanto isso, a China, segunda potência economia do mundo, deve crescer 6,5% este ano e 6,2% no ano que vem, segundo a instituição.

Em estimativa anterior, o FMI previa que crescimento da Ásia este ano e no próximo chegasse a 5,4%, o que foi reduzido para 5,3%.

Medidas de estímulo governamentais, queda do preço das matérias-primas e desemprego reduzido vão ajudar a expansão regional, acrescentou FMI, incentivando os líderes na região asiática a avançarem com reformas.

O órgão alertou, no entanto, para vários desafios externos, como o enfraquecimento das economias desenvolvidas e do comércio global e o aumento da instabilidade dos mercados financeiros globais.

Desde a última análise sobre a região, em outubro, os mercados globais revelaram-se mais instáveis e a preocupação com a economia chinesa e a queda dos preços do petróleo tiveram impacto nas ações, que desvalorizaram em bilhões de dólares em janeiro e fevereiro. Apesar de uma ligeira recuperação desde março, os investidores continuam reticentes.

“A Ásia continua a ser a parte mais dinâmica da economia global, mas enfrenta severas adversidades devido à lenta recuperação global, ao fraco comércio global e ao impacto em curto prazo da transição de crescimento da China”, disse o FMI.

Ainda segundo o fundo, para fortalecer a resistência aos riscos globais e continuar a ser uma fonte de dinamismo, os dirigentes da região devem avançar com reformas estruturais para aumentar a produtividade e criar espaço fiscal, ao mesmo tempo em que apoiam a procura no mercado interno.

Fonte: Agência Lusa

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