As vendas do comércio varejista japonês cresceram 1,9% em julho frente ao mesmo mês do ano passado, para 12,2 trilhões de ienes, marcando assim o nono mês consecutivo de aumento em termos anualizados, de acordo com dados preliminares do Ministério de Economia, Comércio e Indústria do Japão.
Embora os números mostrem uma contínua melhora nos gastos dos consumidores na terceira maior economia do mundo, após um período prolongado de fraqueza, eles também indicam que o consumo doméstico não acelera no nível desejado pelos formuladores da política. As vendas no varejo recuaram na comparação anual em nove dos 12 meses de 2016 no Japão.
Contudo, o ministério disse que as vendas no varejo mostraram sinais de recuperação, mantendo sua avaliação básica inalterada.
De acordo com o relatório preliminar, as vendas foram puxadas pela maior demanda por produtos típicos de verão, já que as temperaturas aumentaram em todo o país no mês do relatório.
Na mesma base de comparação, as vendas de vestuário registraram avançando 3,5% em fevereiro na base anual.
A forte demanda por aparelhos de ar condicionado, ventiladores e refrigeradores ajudou a aumentar as vendas em 4,3% no setor de máquinas e equipamentos.
As vendas de medicamentos e cosméticos aumentaram 5,0% em meio à popularidade de itens para proteger a pele dos raios ultravioleta.
Por outro lado, o relatório aponta que as vendas em lojas de departamento e em supermercados caíram 0,2% . A queda ocorreu porque esse setor anteciparam as vendas de roupas de verão para junho.
Enquanto isso, as vendas nas lojas de conveniência continuaram robustas, apresentando crescimento de 3,1% no sétimo mês do ano.
Já os grande revendedores de eletrodomésticos viram suas vendas saltarem 9,4%, beneficiado pela grande demanda por aparelhos de ar condicionado. A boa notícia, no entanto, é que o mês também foi propício a venda de consoles e games.
Os dados preliminares do ministério mostram ainda que as vendas nos atacadistas aumentaram 3,1%, para 25,8 trilhões de ienes, o que resultando em um aumento de 2,7% nas vendas combinadas nos setores atacadista e varejista, para cerca de 38 trilhões de ienes.
Fonte: Jiji Press.
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