Japão aprova pacote de US$ 121 bilhões para impulsionar economia

Principal objetivo do pacote fiscal é lidar com os riscos externos, principalmente os efeitos negativos da disputa comercial entre EUA e China.
Bandeira japonesa na sede do Banco do Japao Foto Stockvault 900x600 min
Foto: Stockvault

O governo do Japão aprovou um fortíssimo pacote fiscal equivalente a US$ 122 bilhões para apoiar o crescimento estagnado da terceira maior economia do mundo em meio a riscos externos, enquanto as autoridades buscam sustentar a atividade para além dos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020.

O pacote de 13,2 trilhões de ienes (121,50 bilhões de dólares) deve elevar o Produto Interno Bruto (PIB) do país em 1,4% até o ano fiscal de 2021 e ocorre num momento em que o Japão, como outras grandes economias, procura reviver o crescimento através dos gastos, à medida que os bancos centrais rapidamente ficam sem opções de política monetária.

No entanto, Tóquio também está procurando equilibrar sua necessidade de estímulo com esforço para reduzir sua forte dívida pública, que é mais do que o dobro do tamanho de seu PIB e a maior dívida do mundo industrial.

“A situação atual exige todas as medidas possíveis para impedir que os riscos no exterior reduzam não apenas as exportações, mas também os gastos de capital e o consumo privado”, afirmou o governo em comunicado.

O gabinete do governo declarou, no entanto, que o principal objetivo do pacote é lidar com riscos negativos ligados a economias externas, principalmente em relação a disputa comercial entre EUA e China, o que tem prejudicado as exportações japonesas para a China.

Destinos de gastos do pacote

Ainda de acordo com o anúncio, o pacote destinará 5,8 trilhões de ienes para projetos de recuperação de desastres naturais e de construção de infraestrutura mais resistente.

O montante também inclui ampliar gastos para fornecer aparelhos digitais nas escolas e financiar esquema de premiação para compradores que fazem pagamentos com métodos que não envolvam dinheiro em espécie, como cartões de crédito.

MN – Mundo-Nipo.com
Fontes: Agência Reuters| Jornal Estadão.


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