Bolsa de Tóquio cai pelo quarto pregão seguido

Investidores estão cautelosos diante das incertezas com o futuro da política monetária dos EUA.
Bolsa de Toquio Foto Aflo Images YA24714679
Foto: Arquivo/Aflo Images

A Bolsa de Valores de Tóquio fechou em baixa nesta quarta-feira (8), a quarta sessão consecutiva de recuo, com os investidores se mantendo cautelosos diante das incertezas com o futuro da política monetária dos Estados Unidos.

O Nikkei 225, índice que reúne as empresas mais negociadas da bolsa japonesa, caiu 0,47% ante o fechamento anterior, encerrando o dia aos 19.254,03 pontos, após recuar 0,18% no pregão anterior.

A bolsa japonesa vem declinando desde a última sexta-feira (3), quando caiu e 95,63 pontos e fechou a 19.469,17 unidades, o que marcou a primeira queda após três avanços consecutivos.

Os avanços do Nikkei na semana passada foram impulsionados por expectativas de que o Federal Reserve voltará a elevar juros em reunião de dois dias que será concluída no próximo dia 15.

Contudo, há dúvidas sobre com que velocidade o Fed poderá aumentar juros este ano, o que tem ajudado a inibir investimentos em ações no mercado japonês. Desde o fim do ano passado, o BC americano vem indicando que planeja elevar juros três vezes ao longo de 2017.

Na pregão de hoje em Tóquio, o setor siderúrgico liderou as perdas nos negócios. As ações da JFE Holdings e da Nippon Steel & Sumitomo Metal Corp. recuaram 2,5% e 1,8%, respectivamente.

Já a SoftBank terminou o dia em baixa de 0,6%, apagando parte de perdas que chegaram a 1,4% durante o pregão, após o jornal Financial Times publicar que a operadora de telefonia móvel pretende vender uma fatia equivalente a US$ 8 bilhões na desenvolvedora de semicondutores britânica Arm para um fundo de investimento de US$ 100 bilhões lançado pela companhia japonesa. A SoftBank adquiriu a Arm há seis meses, por US$ 31 bilhões.

A Toshiba, por outro lado, subiu 2,2% após notícia da mídia local de que o grupo chinês Midea estaria interessado em investir na unidade de semicondutores da empresa japonesa.

Fontes: Jornal Financeiro Nikkei | Jornal Estadão.


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