As fortes chuvas que têm castigado o Japão desde a semana passada, principalmente no sudoeste do país, deixou pelo menos 58 mortos e 17 feridos, de acordo com boletim apurado na quarta-feira (8) e divulgado pela NHK News, site de noticias da emissora estatal japonesa.
Depois de atingir fortemente a ilha de Kyushu, no sul do país, as tempestades seguiram para o sudoeste e agora pairam em regiões no centro de Honshu, principal ilha do Japão, onde foi declarado estado de alerta devido a passagem dos temporais, segundo a Kyodo News.
Nessas áreas, o registro pluviométrico atual é o maior em algumas décadas e vem provocando grandes danos materiais.
Além de Fukuoka e Kumamoto, em Kyushu, as prefeituras de Gifu e Nagano, localizadas em Chubu, região central de Honshu, são as mais afetadas pelas chuvas. O governo do Japão elevou o alarme nessas regiões para o máximo e recomendou a evacuação de 220 mil pessoas.
Em alguns pontos, o índice pluviométrico acumulado chegou a 800 milímetros. Diversos rios transbordaram, deslizamentos de terra foram registrados, casas foram destruídas, assim como rodovias e pontes.
Desde o sul ao centro do país, equipes de resgate seguem trabalhando em busca de sobreviventes, que agora somam 17 desaparecidos.
Segundo a Kyodo News, o governo do Japão pretende designar as áreas mais atingidas como “desastre natural grave”. Nessa condição, as prefeituras poderão receber ajudas financeiras emergenciais designadas para recuperação de danos.
A Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês) prevê que, apesar da chegada ao centro do país, as chuvas fortes sigam acontecendo no sul e sudoeste nos próximos dias.
Mundo-Nipo (MN)
Fontes: NHK News | Kyodo News | JMA.
Atualizado em 09/07/2020.
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