O índice de aprovação ao gabinete do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, subiu 4 pontos, situando-se em 50%, de acordo com um pesquisa realizada pela emissora estatal japonesa ‘NHK’ no fim de semana.
A ‘NHK’ entrevistou, por telefone, cerca de 1.500 pessoas em todo o território japonês. Desse total, aproximadamente 1.000 pessoas, ou 67% delas, responderam à pesquisa que foi conduzida no último final de semana.
O levantamento também mostrou que o índice de desaprovação caiu 1 ponto percentual em relação à pesquisa anterior, situando-se em 34%.
Os entrevistados também foram questionados sobre o impacto da renúncia do ex-ministro da Economia, Akira Amari, que até então era um aliado próximo de Shinzo Abe e peça importante de sua equipe política. Ele teve papel de liderança na política econômica de Abe e liderou as negociações do Acordo Transpacífico, que reúne Estados Unidos, Japão e mais dez países do Pacífico. O acordo comercial reduzirá barreiras tarifárias e estabelecerá padrões comuns para essas nações.
Amari deixou o cargo no mês passado por acusações de que recebeu suborno de uma empresa de construção. Amari reconheceu ter recebido recursos da empresa, mas disse que instruiu sua equipe a registrar o dinheiro como doação política. Enquanto defende sua inocência, Amari revelou que estava deixando o cargo para “evitar que o escândalo seja uma distração no combate à deflação”, de acordo com a agência de notícias ‘Kyodo’.
Segundo a ‘NHK’, a secretária do ex-ministro teria recebido o dinheiro da empresa e usou os fundos para despesas pessoais.
Em relação a essa questão, 63% dos entrevistados disseram à ‘NHK’ que a renúncia de Amari afetou ou afetará o Gabinete, enquanto 31% consideram que o ocorrido não teve impacto algum sobre o governo de Abe.
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