Um potente terremoto de magnitude 6,3 na escala Richter atingiu a região sudoeste do Japão na manhã de sexta-feira (data local), informou a Agência Meteorológica do Japão (JMA), acrescentando que, mesmo potente, o sismo não causou risco de tsunami, enquanto autoridades locais não reportaram danos significativos na região, mas ocorreram interrupções e atrasos nas linhas ferroviárias e em aeroportos locais.
De acordo com a JMA, o sismo foi registrado às 8h48 locais de sexta (20h48 de quinta-feira, 9, em Brasília), com epicentro em uma região denominada Hyuga-nada, em frente à costa leste da ilha meridional de Kyushu, a 20 km de profundidade.
Em várias cidades da província de Miyazaki, o terremoto alcançou grau máximo de 5 na escala japonesa, que vai até 7, enquanto em outras áreas das regiões de Kumamoto, Oita e Kagoshima se registrou grau 4 na escala japonesa.
A magnitude (6,3) equivale à intensidade do terremoto no epicentro. Já o grau da escala japonesa (5) considera o abalo sentido na superfície da terra.
Por enquanto, não foram reportados danos materiais significativos nem feridos pelo terremoto, segundo informou a NHK News (portal da emissora estatal NHK), que registrou imagens da retirada de pessoas de alguns escritórios e prédios públicos.
Também não foram registradas anomalias na usina nuclear de Sendai, situada em Kagoshima e a primeira do Japão que voltou a funcionar sob a nova legislação nuclear aprovada após a catástrofe de Fukushima de 2011.
Por outro lado, o terremoto provocou interrupções e atrasos nas linhas ferroviárias locais, segundo a operadora JR Kyushu, enquanto a Kyodo News relatou possíveis atrasos nos voos dos aeroportos de Miyazaki, Kumamoto e Kagoshima.
Desde quinta-feira, vários tremores estão ocorrendo nessa região e a JMA advertiu que essa atividade sísmica deve continuar por, no mínimo, uma semana.
O Japão faz parte do chamado “Anel de Fogo do Pacífico”, uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo, e sofre terremotos diariamente. Mediante isso, o país possui uma infraestrutura desenvolvida para resistir tremores que poderiam ser catastróficos em outras partes do mundo.
Mundo-Nipo.com (MN)
Com Agência Efe
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