O número de mortos e feridos em um forte terremoto que ocorreu na semana passada na ilha de Hokkaido, no norte do Japão, subiu para 44 e 660, respectivamente, informou nesta segunda-feira (10) o governo do país, acrescentando que não há mais moradores desaparecidos.
Mesmo depois de restabelecido, o fornecimento de energia segue afetado na região e o governo pede uma economia de energia de 20% em Hokkaido. Enquanto isso, a montadora Toyota está com o trabalho suspenso em 16 de suas 18 fábricas.
O terremoto de magnitude 6,7 ocorreu na madrugada de quinta-feira (6) e paralisou temporariamente a ilha de Hokkaido, cortando o acesso por via aérea e ferroviária e derrubou a energia da ilha, que tem o tamanho da Áustria.
Cerca de 2,5 mil pessoas permanecem desabrigadas, segundo a Agência de Gestão de Incêndios e Desastres do país, após deslizamentos de terra enterrarem casas e as chuvas no fim de semana afetarem o solo – uma ameaça ainda maior a casas instáveis.
Cerca de 40 mil pessoas trabalham na limpeza e na retirada de escombros, segundo Yoshihide Suga, porta-voz do governo, e não há mais moradores desaparecidos.
Problemas com fornecimento de energia
A energia elétrica foi restaurada para quase todas as pessoas em Hokkaido, mas o ministro do Comércio, Hiroshige Seko, pediu que os 5,3 milhões de habitantes e as empresas utilizem cerca de 20% menos energia para evitar mais apagões.
“É muito importante agora que todos os moradores, empresas, o governo e os fornecedores de eletricidade trabalhem juntos para atingir essa meta de economia de energia de 20%”, disse Seko em uma coletiva de imprensa no domingo.
Com a eletricidade restaurada, a Toyota informou se prepara para retomar hoje a produção nos turnos noturnos de sua fábrica de peças em Tomakomai, que constrói transmissões e outros componentes.
Apesar disso, a montadora suspendeu a montagem de carros em 16 de suas 18 fábricas no país, para avaliar seu estoque de peças, e decidirá nas próximas horas se retoma o trabalho amanhã.
Com Agência Reuters
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