O gabinete japonês sancionou nesta terça-feira (11) um projeto de lei para agilizar a aprovação na Dieta (Parlamento Japonês) do Acordo de Paris sobres mudanças climáticas. Segundo a emissora pública ‘NHK’, apesar da mobilização do governo do primeiro-ministro Shinzo Abe, o projeto de lei não poderá ser ratificado a tempo para a primeira reunião de signatários programada para o próximo mês.
O tratado defende esforços internacionais para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa a partir de 2020. Países industrializados e em desenvolvimento vão estabelecer metas nesse sentido.
O Acordo de Paris já foi ratificado por 75 nações, incluindo grandes emissores de poluentes como Estados Unidos, China e Índia, e vai passar a vigorar a partir do dia 4 de novembro de 2016.
Já o Japão encontra-se atrasado e parece difícil que o país consiga ratificar o tratado antes do início da conferência anual da das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, em 7 de novembro, no Marrocos.
As nações que ratificaram o acordo devem se reunir pela primeira vez nos bastidores do encontro.
Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Fumio Kishida, “funcionários do governo se esforçarão ao máximo para obter a aprovação do Parlamento o quanto antes”, conforme noticiou a ‘NHK’.
O governo japonês preparou um plano de longo prazo para reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 80% até 2050. O plano foi elaborado em resposta ao Acordo de Paris, alcançado na conferência sobre mudanças climáticas da ONU em dezembro de 2015, em Paris, no qual 195 países participaram e aprovaram o acordo histórico.
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