O ministro das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida, reiterou, na sexta-feira (12), o pedido de seu governo para que seja retirada a estátua de uma menina simbolizando as chamadas “mulheres de confortos”, que ativistas colocaram em frente à Embaixada do Japão em Seul e se recusam retirá-la.
Kishida e seu contraparte sul-coreano, Yun Byung-se, alcançaram um acordo amplo por telefone na sexta-feira, no qual reiterou a posição do Japão em apoiar financeiramente as mulheres conforto, um eufemismo utilizado para se referir às mulheres submetidas à escravidão sexual pelo exército japonês durante a Segunda Guerra Mundial, um assunto que abalou as relações entre os dois países durante décadas.
Os dois chanceleres discutiram os detalhes de uma fundação estabelecida pelo governo sul-coreano, no fim de julho, destinada a ajudar às vítimas sul-coreanas ainda vivas.
O Japão prometeu doar 1 bilhão de ienes, aproximadamente US$ 9,8 milhões, para a fundação. Os recursos devem ser gastos em tratamentos médicos e assistenciais para as mulheres que estão envelhecendo.
Kishida disse a repórteres que, com o desembolso dos fundos, o Japão terá cumprido suas obrigações estabelecidas em um acordo bilateral firmado em dezembro passado.
Pelo acordo, a Coreia do Sul prometeu resolver a questão da polêmica estátua de uma menina simbolizando as vítimas sul-coreanas, colocada por ativistas na frente da embaixada japonesa na capital sul-coreana. Tóquio deseja que a estátua seja removida e Yun Byung-se afirmou que Seul cumprirá com a promessa de removê-la do local.
Fontes: Agência Kyodo | NHK News Japan.
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