Japão defende ‘pressão máxima’ sobre a Coreia do Norte

A afirmação do governo japonês ocorre após os EUA ofertar ‘diálogo’ à Coreia do Norte.
Bandeira da Coreia do Norte 13 12 2017 Creative Commons 900x550 min
Foto: Media Commons

O Governo do Japão reiterou seu apoio total aos Estados Unidos nesta quarta-feira, um dia após o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, comentar sobre a proposta de um diálogo bilateral entre Washington e Pyongyang. Contudo, Tóquio defendeu “máxima pressão” sobre a Coreia do Norte, com o objetivo de que esta “mude suas políticas”.

“Os dois líderes de Japão e Estados Unidos definiram sua política sobre a Coreia do Norte e esta inclui a máxima pressão sobre o país (…) Além disso, a Casa Branca confirmou que não mudou sua postura a respeito”, afirmou hoje o ministro porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga.

Durante uma entrevista coletiva, Suga ressaltou “a estreita relação entre Estados Unidos e Japão”, depois que o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, afirmou que a ameaça da Coreia do Norte é “a mais imediata” e que continuará com a diplomacia “com a esperança de êxito até que caia a primeira bomba”.

Neste sentido, Tillerson se pronunciou ontem sobre a possibilidade de começar um diálogo com a Coreia do Norte, deixando de lado a condição prévia que estabelecia que o país asiático devia renunciar primeiro ao seu arsenal nuclear como parte de qualquer negociação.

O chefe da diplomacia americana afirmou durante uma conferência em Washington que o país “sempre estará disposto a falar”, mas que para isso “é necessário que a Coreia do Norte se sente à mesa de negociações”.

A escalada de tensões na península coreana se acentuou no final de novembro, depois que a Coreia do Norte lançou um novo míssil balístico intercontinental que seria capaz de atingir qualquer parte do território americano, após mais de dois meses de inatividade.

O novo teste armamentista aconteceu pouco depois que o governo de Donald Trump incluiu a Coreia do Norte na lista de países que patrocinam o terrorismo.

Da Agência EFE Brasil.

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