O governo metropolitano de Tóquio informou que teve êxito em fazer com que companhias e várias organizações reduzissem as emissões de dióxido de carbono (CO2), também conhecido como gás carbônico, por meio de uma lei que vigora desde 2010, informou nesta segunda-feira (14) a emissora estatal japonesa ‘NHK’.
Pela regulamentação, cerca de 1.400 grandes organizações, como condomínios residenciais, edifícios e estabelecimentos comerciais, têm por obrigação reduzir o volume de exaustão do gás nocivo em cerca de 8% até o fim do ano fiscal de 2015, que termina em março deste ano.
Segundo a ‘NHK’, a expectativa é que a maioria consiga atingir a meta, já que, até o momento, as emissões de CO2 foram reduzidas em cerca de 14 milhões de toneladas e seu volume anual teve queda de 25%, de acordo com o relatório divulgado pelo governo metropolitano da capital japonesa.
Segundo as autoridades, o sucesso é resultado dos esforços de empresas e organizações, que trataram da questão como uma tarefa administrativa.
“As organizações se dedicaram a evitar o desperdício de eletricidade reduzindo o emprego de aparelhos eletroeletrônicos, como ar-condicionado, e menor uso de iluminação nos ambientes, entre outras iniciativas que ajudaram a reduzir o CO2 na atmosfera”, explicaram as autoridades.
O governo metropolitano de Tóquio definiu a meta de redução em até 17% para os cinco anos que faltam até 2020. Além disso, o governo explicou que ajudará as empresas a alcançar a meta com a introdução de know-how (conjunto de conhecimentos práticos ) e outros métodos para a economia de eletricidade, conforme noticiou a ‘NHK’.
Na histórica Conferência Internacional sobre Mudança Climática realizada dezembro passado, em Paris, o Japão prometeu reduzir, até 2050, em 80% as emissões de gases do efeito estufa a partir de medidas de economia energética e do crescimento da geração de energia através de meios renováveis.
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