Um forte terremoto de magnitude 6,4 graus na escala Richter atingiu nesta na noite desta quinta-feira (horário local) a região de Kyushu (sul do Japão), informou a Agência Meteorológica do Japão (JMA, sigla em inglês), acrescentando que, apesar de muito potente, não houve risco de tsunami, enquanto o governo central afirma que o tremor provocou desmoronamentos de algumas edificações.
De acordo com a JMA, o terremoto ocorreu às 21h26 locais desta quinta-feira (09h26 pelo horário de Brasília), com epicentro registrado no centro da província de Kumamoto, a uma profundidade de apenas 10 quilômetros.
O tremor foi sentindo mais intensamente na capital de Kumamoto, atingindo intensidade máxima de 7 graus na escala japonesa, que vai até 7 – o grau de magnitude equivale à intensidade do terremoto no epicentro. Já a escala japonesa considera o nível de abalo sentido na superfície da terra.
Outras áreas também sentiram o forte tremor, que atingiu grau -5 (intensidade moderada pela escala japonesa) na cidade de Miyazaki, capital da província homônima, e 4 graus em várias cidades nas províncias de Yamaguchi, Fukuoka, Nagasaki, Saga, Oita e Kagoshima, além das províncias de Miyazaki e Kumamoto, que foram as mais atingidas.
O porta-voz e chefe do Gabinete japonês, Yoshihide Suga, disse em coletiva que vários prédios desmoronaram, sem dar mais detalhes, enquanto o primeiro-ministro, Shinzo Abe afirmou que o governo ainda está coletando informações sobre os eventuais estragos. “Temos a intenção de fazer o máximo para compreender a situação”, disse Abe, de acordo com a agência de noticias ‘Kyodo’.
A emissora pública ‘NHK’ noticiou ainda a pouco que a polícia de Kumamoto informou que houve vários relatos sobre pessoas presas sob escombros de casas destruídas, enquanto o prefeito da cidade disse em coletiva que foi informado de que há relatos de incêndio em alguns pontos da cidade. Até o momento, autoridades locais não reportaram sobre vítimas potencialmente feridas.
A JMA afirmou que o potente terremoto não provocou risco de tsunami, mas alerta para a possibilidade de réplicas (tremores secundários) em amplas áreas da região de sul.
O Japão faz parte do chamado ‘Anel de Fogo do Pacífico’, uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo, e sofre terremotos diariamente. Mediante a isso, o país possui uma infraestrutura desenvolvida para resistir tremores que poderiam ser fatais em outras partes do mundo.
*Para saber mais detalhes, como áreas atingidas e suas respectivas intensidades do tremor, visite a página com os dados do terremoto no site oficial da JMA.
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