Atualizado em 24/01/2019
O Departamento da Polícia Metropolitana de Tóquio informou que o corpo de um homem entregue à família para ser cremado, após identificação positiva dos próprios parentes, tratava-se de “outra pessoa”. A situação bizarra só foi descoberta porque o suposto morto apareceu “vivo” na casa de um parente em maio passado.
O caso inusitado foi divulgado em meados de junho, quando a divisão de assuntos criminais da Polícia Metropolitana explicou que um homem foi retirado inconsciente do rio Edogawa, no distrito de Katsushika, em Tóquio, no final de junho do ano passado. Um hospital local confirmou a morte do homem.
A Delegacia de Polícia de Kameari, em Katsushika, suspeitava que o corpo era de um homem na faixa dos 40 anos, residente em Matsudo, na província de Chiba, que havia sido dado como desaparecido por sua família três dias antes.
Mediante isso, a Delegacia de Kameari pediu aos membros da família para reconhecimento do corpo. Munida com uma identificação positiva, entregou o corpo aos parentes.
Meses depois de um sofrido velório e consequente cremação do ente querido, a família já se conformava com a perda. Porém, em maio, o homem que todos presumiram estar morto visitou a casa de parentes que, por sua vez, relataram o caso à polícia no dia 6 de junho.
A polícia então vasculhou seus arquivos e encontrou um conjunto de impressões digitais que, depois de uma análise, provou ter sido tirado de um homem de 30 anos que vivia em Tóquio.
De acordo com a lei local, nos casos em que os parentes fazem uma identificação positiva depois de ver o corpo, a impressão digital e a verificação do DNA não são necessárias, explicou o Departamento da Polícia Metropolitana.
Depois de esclarecida a “confusão”, a polícia de Tóquio contatou os verdadeiros familiares do morto em questão. O plano é iniciar os procedimentos para repassar os restos cremados para os legítimos parentes.
Do Mundo-Nipo
Fonte: Asahi Shimbun Digital
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