O dólar fechou em alta de quase 1,5% nesta segunda-feira (14), o quarto avanço consecutivo, e atingiu o maior valor de cotação desde junho, refletindo cautela dos investidores desde a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos.
A moeda norte-americana subiu 1,43%, cotada a R$ 3,4408 na venda. Na máxima do dia, o dólar bateu R$ 3,4752, com alta de 2,44%, segundo a agência Reuters.
Trata-se da maior cotação de fechamento desde 16 de junho, quando valia R$ 3,47. Em quatro sessões, desde a eleição de Trump na última terça-feira (8), a moeda acumulou alta de 8,63%. Na semana passada, subiu 4,99%.
Com isso, o dólar acumula alta de 7,86% no mês. No ano, no entanto, a moeda tem queda de 12,85%.
A sessão desta segunda-feira foi marcada pela cautela de investidores, ainda por causa da eleição de Donald Trump nos Estados Unidos e pela atuação do Banco Central no mercado.
Investidores continuavam preocupados com eleição de Donald Trump como novo presidente dos Estados Unidos, diante de suas posições mais radicais e imprevisibilidade.
A preocupação é de que sua política econômica acelere a inflação, o que obrigaria o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) a elevar os juros no país. Juros mais altos nos EUA podem atrair para lá recursos aplicados em outros mercados onde as taxas são maiores, como o brasileiro.
Atuações do Banco Central no câmbio
Assim como na sexta-feira, o Banco Central brasileiro realizou oferta de swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda futura de dólares). Nesta sessão, o BC seguiu com a rolagem do lote de US$ 6,490 bilhões em contratos de swap que vence em 1º de dezembro e vendeu hoje mais 15 mil contratos, operação equivalente a uma venda de US$ 750 milhões no mercado futuro.
Fonte: Agência Reuters | UOL Economia.
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