A atividade vulcânica continua intensa e aumentando gradativamente no Monte Shinmoedakee, em Kyushu, no sul do Japão, depois que uma das crateras no cume do monte teve uma erupção explosiva na última quarta-feira (11), a primeira em seis anos.
Desde sua explosão na semana passada, o vulcão tem apresentado um número crescente de pequenas e médias erupções, todas com fluxo piroclástico, o que tem provocado o aumento das nuvens de cinzas. Pelo menos quatro cidades da província de Miyazaki tiveram casas cobertas por camadas espessas de cinzas.
A situação piora a medida que os ventos empurram a fumaça negra para áreas próximas. Esse cenário representa risco à saúde das pessoas, uma vez que a fumaça é constituída por gases tóxicos.
Diante desse perigo iminente, bem como do risco de ocorrer mais uma grande erupção explosiva nos próximos dias, a Agência Meteorológica do Japão (JMA) ampliou nesta segunda-feira (data local) a área de restrição, elevando de 2 para 3 quilômetros o raio de distância que as pessoas devem manter a partir da cratera que está em erupção.
Apesar do perigo, que inclui rolamentos de pedras no monte, a agência não elevou o nível de alerta, mantendo em 3 em uma escala que vai de 1 a 5.
O Monte Shinmoedake tem 1.420 metros de altura e se estende entre as províncias de Kagoshima e Miyazaki. Ele faz parte da cordilheira Kirishima, que abriga um conjunto de vulcões na ilha de Kyushu, no sul do arquipélago japonês.
O vulcão não registrava uma grande erupção desde 7 de setembro de 2011, quando explodiu pela primeira vez em 52 anos. Na ocasião, a forte erupção lançou uma cortina fumaça a uma altura de 4 mil metros.
Do Mundo-Nipo
Fontes: Agência Kyodo | Euro News.
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