As forças militares de Japão e dos Estados Unidos começaram nesta quinta-feira (16) importantes exercícios aeronavais perto de Okinawa, ilha no extremo sul do arquipélago japonês e conhecida pela polêmica de abrigar, contra vontade, bases norte-americanas.
Os exercícios de rotina são organizados todos os anos, mas desta vez acontecem em um momento de grande tensão com a Coreia do Norte.
As operações devem durar 10 dias, com a participação de 14 mil militares americanos, do porta-aviões Ronald Reagan e dos destróieres Stethem, Chafee e Mustin, segundo a Marinha.
A Coreia do Norte, que aumentou a tensão na região depois de realizar nos últimos meses um sexto teste nuclear e vários lançamentos de mísseis balísticos de longo alcance, condena regularmente as manobras militares por considerá-las uma ameaça a sua segurança. Em alguns casos responde com os próprios exercícios.
“As manobras anuais do Japão e Estados Unidos pretendem aumentar a capacidade defensiva e a interação operacional das forças japonesas e americanas com treinamentos aéreos e navais”, destaca a Marinha.
Após uma viagem de 12 dias pela Ásia, o presidente americano Donald Trump prometeu na quarta-feira exercer “pressão máxima” sobre a Coreia do Norte, que chamou de “ditadura perversa” e que segundo ele fez o mundo de refém com sua “chantagem nuclear”.
Com Agência France Presse
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