Atualizado em 16/11/2016 – 10h02
O Japão melhorou ainda mais sua posição na lista do Global Firepower Index (GFP), uma pesquisa anual que avalia o poderio das forças armadas em mais de 100 países e produz um ranking para classificar quais delas são as mais poderosas do mundo.
Lançada na quarta-feira, a edição 2016 deste estudo analisou 125 países em mais de 50 fatores, que incluem os recursos logísticos e até os aspectos geográficos. O estudo não leva em conta a quantidade de armas que um país detém, mas sim a variedade, assim como não considera a existência de arsenal nuclear. Quanto mais próxima de 0 for a pontuação, mais poderosas são as forças armadas.
Alguns fatores, no entanto, impactam mais ou menos no desempenho de um país. Quando se avalia a mão de obra disponível, locais com populações enormes, como China e Índia, pontuam melhor que outros. Além disso, o GF concede mais pontos para quem é parte da Otan, aliança militar composta majoritariamente pelos Estados Unidos e nações europeias. Isso porque, segundo o GFP, esses países podem dividir recursos.
Contudo, a edição 2016 do ranking proposto pelo GFP trouxe novidades em relação ao estudo do ano passado. Uma delas é a importante ascensão do Japão, que subiu de 9º para o 7º lugar, o que preocupa seu país vizinho, a China, que se manteve na 3ª colocação, atrás da Rússia (2º) e dos Estados Unidos, que ocupa o topo desde a primeira edição do estudo.
Houve ainda algumas trocas de posições como, por exemplo, o Reino Unido caiu uma posição e foi ultrapassado pela França. Contudo, o país desenvolvido que mais se destacou foi a Itália, que saltou de 16º para a 10ª posição, figurando assim pela primeira vez no top 10 da lista Global Firepower Index.
Por incrível que pareça, o Brasil figura no top 20 da lista, além de ser o único representante da América Latina . O país obteve um excelente desempenho na comparação com 2015 e pulou do 22º lugar para o 15º. Brasil ficou à frente de potências como Israel (16º), Irã (21º), Canadá (22º), Austrália (23º), Arábia Saudita (24º) e Coreia do Norte (25º).
Confira abaixo os 10 primeiros colocados, bem como a pontuação obtida por cada um deles e as posições ocupadas anteriormente (os dados do Brasil estão incluídos para nível de comparação):
1º. Estados Unidos
Pontuação geral em 2016: 0.0897
Orçamento da Defesa: 581 bilhões de dólares
Mão de obra disponível: 145 milhões de pessoas
Classificação em 2015: 1º
2º. Rússia
Pontuação geral em 2016: 0.0964
Orçamento da Defesa: 47 bilhões de dólares
Mão de obra disponível: 70 milhões de pessoas
Classificação em 2015: 2º
3º. China
Pontuação geral em 2016: 0.0988
Orçamento da Defesa: 156 bilhões de dólares
Mão de obra disponível: 750 milhões de pessoas
Classificação em 2015: 3º
4º. Índia
Pontuação geral em 2016: 0.1661
Orçamento da Defesa: 40 bilhões de dólares
Mão de obra disponível: 616 milhões de pessoas
Classificação em 2015: 4º
5º. França
Pontuação geral em 2016: 0.1993
Orçamento da Defesa: 35 bilhões de dólares
Mão de obra disponível: 30 milhões de pessoas
Classificação em 2015: 6º
6º. Reino Unido
Pontuação geral em 2016: 0.2164
Orçamento da Defesa: 55 bilhões de dólares
Mão de obra disponível: 24 milhões de pessoas
Classificação em 2015: 5º
7º. Japão
Pontuação geral em 2016: 0.2466
Orçamento da Defesa: 40 bilhões de dólares
Mão de obra disponível: 54 milhões de pessoas
Classificação em 2015: 9º
8º.Turquia
Pontuação geral em 2016: 0.2623
Orçamento da Defesa: 18 bilhões de dólares
Mão de obra disponível: 42 milhões de pessoas
Classificação em 2015: 10º
9º. Alemanha
Pontuação geral em 2016: 0.2646
Orçamento da Defesa: 36 bilhões de dólares
Mão de obra disponível: 37 milhões de pessoas
Classificação em 2015: 8º
10º. Itália
Pontuação geral em 2016: 0.2724
Orçamento da Defesa: 34 bilhões de dólares
Mão de obra disponível: 28 milhões de pessoas
Classificação em 2015: 16º
15º. Brasil
Pontuação geral em 2016: 0.3359
Orçamento da Defesa: 32 bilhões de dólares
Mão de obra disponível: 107 milhões de pessoas
Classificação em 2015: 22º
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