A embaixadora dos Estados Unidos no Japão, Caroline Kennedy, deixou nesta quarta-feira (18) seu cargo depois de passar três anos em Tóquio.
Única filha viva do presidente assassinado John Fitzgerald Kennedy, a diplomata assumiu o cargo em 2013, se tornando a primeira mulher nomeada para dirigir a embaixada dos Estados Unidos no Japão.
Seu cargo esteve sob a presidência de Barack Obama, cuja política externa concedia uma especial atenção à Ásia ante ao protagonismo da China e as ações imprevisíveis da Coreia do Norte.´
Logo à chegada ao Japão, em novembro de 2013, ficou claro que Caroline não era uma embaixadora qualquer. A viagem que fez de carruagem ao longo de 1,8 quilômetros, da estação de Tóquio, no centro da capital, até ao palácio, onde foi entregar as suas credenciais ao imperador Akihito, foi seguida por uma multidão, com milhares de japoneses nas ruas a acenar e tirar fotografias durante a passagem da nova embaixadora norte-americana, um ato que foi inclusive transmitido ao vivo pela emissora pública ‘NHK’.
O seu legado incluiu facilitar a histórica visita do então presidente Barack Obama, realizada em maio, a Hiroshima, uma das duas cidades japonesas devastadas pelas bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos em 1945.
Caroline também esteve em Pearl Harbor, no final do ano passado, quando o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, retribuiu a visita de Obama e se tornou no primeiro chefe de Estado do Japão em exercício do poder a deslocar-se ao memorial aos norte-americanos mortos no bombardeio de 7 de dezembro de 1941, que culminou na entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.
Caroline Kennedy, de 59 anos, que regressa agora a sua terra natal, ainda não revelou publicamente quais são os seus planos futuros.
O novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que hoje tomou posse como chefe de Estado do país, ainda não nomeou um sucessor de Caroline para a embaixada dos EUA no Japão.
Fontes: Agência Kyodo | Observador.pt.
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