Bolsa de Tóquio sobe 1,18% e renova máxima em mais 7 anos

O índice Nikkei ampliou seu resultado alcançado na última segunda-feira.

Do Mundo-Nipo com Agências

A Bolsa de Valores de Tóquio fechou em alta de mais de 1% nesta quarta-feira (18), com o índice Nikkei renovando seu maior nível em quase sete anos e meio, diante de expectativas de que a economia dos EUA irá se recuperar e em meio à esperanças de que a Grécia possa chegar a um acordo com os seus pares da zona do euro.

O Nikkei 225, índice que reúne as empresas mais negociadas da bolsa japonesa, avançou 212,08 pontos, ganhos 1,18% ante o fechamento anterior, encerrando aos 18.199,17 pontos e ampliando o resultado alcançado na última segunda-feira, quando rompeu o nível de 18 mil pontos pela primeira vez desde julho de 2007.

O indicador Topix, que agrupa os valores da primeira seção em Tóquio, avançou 20,60 pontos, alta de 1,41% ante o fechamento de terça-feira, encerrando o dia aos 1.482,67 pontos.

Apesar de temores em relação à Grécia, que ainda negocia sobre sua dívida com credores europeus, e relatos de violência no leste ucraniano, as bolsas de Nova York e os juros dos Treasuries subiram ontem em meio à especulação sobre quando o Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, deve começar a elevar as taxas de juros nos EUA, o que contribuiu para o bom humor na bolsa japonesa.

No fim da tarde de hoje, o Fed divulga a ata de sua última reunião de política monetária. Já a decisão do Banco do Japão (BoJ), o banco central japonês), nesta madrugada, de manter sua política monetária acomodatícia inalterada, manteve os investidores indiferentes. O presidente do BoJ, Haruhiko Kuroda, reiterou que a inflação japonesa deverá convergir para a meta anual de 2,0% até o fim do ano fiscal de 2015 e, diante disso, não há necessidade de novas medidas de estímulo.

Os ganhos em Tóquio foram liderados por Bancos e empresas de tecnologia. O Mitsubishi UFJ Financial Group avançou 3,2%, enquanto o Sumitomo Mitsui Financial Group teve alta de 3,0%, a TDK subiu 2,1% e a Sony ganhou 1,6%.

(Com informações das agências Estado e Kyodo)

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