Do Mundo-Nipo com Agências
O dólar fechou em alta ante o real nesta quarta-feira (19), interrompendo três sessões consecutivas de queda, reagindo à ata do banco central norte-americano, na qual a autoridade monetária sinaliza que a maior economia do mundo está mais perto de elevar a taxa de juros, mas adverte que a fraqueza da economia global e a inflação ainda pesam na decisão.
A moeda norte-americana encerrou o dia com alta de 0,63%, cotada a R$ 3,4877 na venda, após valorizar mais de 1% e ser negociada a R$ 3,5159 na máxima da sessão.
Cenário externo
Investidores analisaram a ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), divulgada na tarde desta quarta-feira. Apesar de citar que as condições para uma alta dos juros nos EUA “se aproximam”, a entidade não mencionou sobre planos de elevar as taxas já no próximo mês.
Operadores, no entanto, acreditam que a alta de juros nos Estados Unidos pode começar em setembro. em um momento em que a maior economia do mundo dá sinais de recuperação cada vez mais sólida. Juros mais altos por lá podem atrair recursos atualmente aplicados em mercados emergentes, como o Brasil.
No Brasil
As incertezas com a política local continuou levando investidores a adotarem cautela. O Senado adiou para a sessão desta quarta-feira a análise do projeto de lei que retoma a cobrança dos impostos sobre a folha de pagamento para mais de 50 setores da economia.
A proposta é uma das medidas enviadas pelo governo da presidente Dilma Rousseff para ajustar as contas públicas.
Atuações do Banco Central do Brasil
Nesta manhã, o Banco Central vendeu a oferta total de até 11 mil contratos de swap cambial tradicional, que equivalem a venda futura de dólares, para a rolagem do lote que vence no próximo mês.
Ao todo, o BC já rolou US$ 5,967 bilhões, ou cerca de 60% do total de US$ 10,027 bilhões. Se continuar nesse ritmo, vai recolocar todo o lote. Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.
(Com informações da agência Reuters)
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