A The Economist Intelligence Unit (EIU) divulgou seu mais recente ranking de cidades mais caras e mais baratas do mundo para se viver. A pesquisa é parte da Pesquisa Mundial de Custo de Vida de 2020, e foi realizada pela segunda vez este ano para levar em consideração o impacto do novo coronavírus nos preços e receitas globais.
Para elaborar o ranking das metrópoles mais e menos caras, os pesquisadores analisaram os preços de 138 produtos e serviços, incluindo alimentos, bebidas, roupas e suprimentos domésticos em cerca de 133 cidades em todo o mundo.
As flutuações cambiais devido à pandemia – que incluiu uma queda do dólar americano – significam que os destinos na África, Américas e Europa Oriental ficaram mais baratos desde março, enquanto a Europa Ocidental, onde o euro subiu em relação ao dólar, viu os preços dispararem. O franco suíço também aumentou ante o dólar.
Cidades mais caras
O maior sonho para muitos é mudar para uma cidade grande e ter uma vida nova e glamourosa. Mas, como todos sabemos, a vida metropolitana tem um custo, especialmente se você escolher Paris, Zurique e Hong Kong, que são as três cidades mais caras do mundo, respectivamente nessa ordem.
Cingapura e Osaka, que no ranking de março estavam classificadas como segunda e terceira cidades mais caras, ocupam agora o quarto e quinto lugar, respectivamente, com Tel Aviv empatando com Osaka em quinto lugar.
Segundo o Economist, um êxodo de trabalhadores estrangeiros durante a pandemia está por trás da queda de Cingapura, que viu sua população cair pela primeira vez em 17 anos.
Em Osaka, terceira maior cidade do Japão, “os preços de bens de consumo ficaram estagnados e o governo japonês subsidiou custos como o do transporte público”, assinala o texto da Economist.
O top 10 das mais caras é completado por Genebra, Nova York, Copenhague e Los Angeles.
Cidades que mais encareceram
A maior elevação no ranking fica por conta de Teerã, que subiu de 106ª para a 79ª posição. O salto é devido às sanções dos EUA, que afetaram o abastecimento local e, consequentemente, elevaram os preços de vários ítens.
Cidades que mais baratearam
Reykjavik (Islândia), Rio de Janeiro e São Paulo, apresentam as maiores quedas de preços. A EIU atribui as classificações das cidades brasileiras a “fraqueza da moeda em relação ao dólar e aos consequentes níveis crescentes de pobreza”. O Brasil, é claro, sofreu muito durante a pandemia.
Rio de Janeiro e São Paulo caíram 23 posições e ocupam a 119ª colocação.
Mais baratas
Damasco, na Síria, é a cidade com o menor custo de vida do planeta, seguida por Tashkent (Uzbequistão), Lusaka (Zâmbia), Caracas (Venezuela) e Almaty (Cazaquistão).
Os 10 últimos colocados são completados por Karachi (Paquistão), Buenos Aires (Argentina), Argel (Argélia) e Bangalore e Chennai, na Índia. O governo argentino introduziu controles de preços durante a pandemia, o que pode explicar a posição da capital argentina.
Moscou ocupa a 106ª posição, e Nova Delhi está no 121º lugar.
Mundo-Nipo (MN)
Fonte: CNN.
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