O gasto público do Japão com a educação foi classificado como o segundo mais baixo entre os 33 países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de acordo com o relatório Education at a Glances 2016.
Publicado na última quinta-feira, o estudo da OCDE é relativo aos três anos que antecedem a divulgação dos dados, ou seja, o Education at a Glances 2016 é referente aos investimentos das nações na educação durante o ano de 2013.
Nesta adição do estudo, o Japão evitou o último lugar ocupado na lista do ano passado, referente ao ano de 2012. Isso porque a proporção das despesas educacionais do Executivo japonês em relação ao Produto Interno Bruto do país situou-se em 3,2%, um pouco maior do que a Hungria, última colocada (3,1%).
A proporção média de tais despesas entre os países da OCDE situou-se em 4,5%. A Noruega ocupa o topo da lista, com investimentos de 6,2% do Produto Interno Bruto (PIB) na Educação Básica do país. Em segundo está a Dinamarca (6,1%), seguida pela Bélgica, Finlândia e Islândia, empatadas em 5,6%.
Contudo, o total de financiamento público e privado do Japão, em matéria de educação por criança, foi maior que a média verificada pela OCDE em relação aos elevados custos em universidades e jardins de infância no país. Mediante a isso, o relatório sugere que as famílias japonesas têm uma pesada carga financeira sobre a educação.
A pesquisa também verificou a média de horas trabalhadas pelos professores nas escolas públicas, desde o jardim de infância até o ensino médio. No Japão, essa média chegou a 1.891 horas ao ano, cerca de 300 horas a mais do que a média da OCDE.
No documento, a OCDE aponta que a elevada carga horária é porque os professores japoneses comumente ministram atividades extracurriculares, além de gastar muito tempo com a parte burocrática, como reuniões e protocolos.
Fonte: News On Japan | The Japan Time.
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