Autoridades de Hiroshima, primeira cidade japonesa atingida pela bomba atômica jogada pelos EUA em 1945, estão lutando para salvar uma árvore que sobreviveu à trágica explosão no final da Segunda Guerra Mundial.
A cidade designa como “Hibaku Jumoku” 161 árvores localizadas em um raio de aproximadamente 2 quilômetros a partir do marco zero, onde a bomba atômica caiu.
Uma equipe liderada por Chikara Horiguchi, botânico especialista em árvores, examinou no último sábado (18) uma canforeira a cerca de um quilômetro do local onde ocorreu a explosão da bomba.
Manchas escuras no tronco teriam sido causadas pelo calor da explosão atômica. A bomba em Hiroshima causou uma explosão que elevou o calor no chão a 4.000 graus Celsius.
A equipe escavou o solo em torno das raízes para aplicar produtos químicos com o objetivo de melhorar a retenção da água e permeabilidade do ar.
As medidas de proteção servem para prolongar a vida dessas árvores valentes, que “continuam de pé”, e ainda frondosas, 72 anos após o bombardeio que provocou a morte de aproximadamente 140 mil pessoas de forma imediata, bem como no decorrer da semana seguinte ao bombardeio.
Esse número, no entanto, sobe para mais de 300 mil vítimas, que morreram em consequência de complicações pela radiação ao longo dos anos, de acordo com últimos dados divulgados pelo governo local.
Fontes: Agência Kyodo | NHK News Japan.
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